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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Poema dramático com base no livro de Isaías

Não Somos tão diferentes de Judá

A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Vivemos em uma época de degradação moral, espiritual, política, social e cultural. Pessoas que não vivem nem seguem os princípios estabelecidos por Deus e nem se sequer se importam se estão ou não fazendo aquilo que agrada ao Senhor.
A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Vivemos afundados e engodados em nossos próprios dogmas e religiosidade que fazemos pouco caso da palavra profética que diz que é preciso voltar-se para o Senhor para que se tenha sucesso, para que vençamos, para que sejamos salvos.
A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Quantos hoje têm buscado alianças não com Javé, mas com “reis seculares”, quando andam de um lado para o outro em busca de um “homem de Deus” que supostamente pode curá-lo, restaurá-lo, prosperá-lo ou coisa desse tipo.
A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Vivemos uma época em que o homem é colocado como o centro do universo, ao qual, sente-se independente de Deus e auto-suficiente, pois estão de tal forma enraizados na lama dos seus pecados que não conseguem erguer-se e vislumbrar o grande livramento que Deus oferece.
A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Vivemos em uma época em que ainda há esperanças, que ainda há remanescentes, que ainda há possibilidades de redenção. Como o próprio Isaías expressa: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; Invocai-o enquanto está próximo” (Is. 55:6). Essas palavras continuam vivas para a nossa nação. A solução dos nossos problemas está em buscar e invocar o nome poderoso do Senhor.
A nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá. Precisamos de Isaías que denuncie às obras más da nossa nação, que preguem a justiça de Deus, que proclame a necessidade do povo voltar à santificação e ao compromisso fiel de servir ao Senhor. Isaías que não se dobrem perante os benefícios e manjares “reais” que este mundo oferece, mas, que mesmo se for preciso ser serrado ao meio em fidelidade ao que Deus manda anunciar, estão regozijados em sofrer tal sentença. Isaías que pregam a justiça social, que dá assistência as viúvas e que não desampara seus órfãos. Que Deus nos levante como esses Isaías que nossa nação precisa.
Nossa nação não difere em muitos aspectos da nação de Judá.

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