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domingo, 3 de junho de 2012

Análise e Comentário de II Coríntios 4:12 “De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida”. No capítulo 3, Paulo estava falando acerca do seu ministério e da glória do ministério que lhe fora confiado por Deus. Ministério esse que traz vida, transformação, justiça e mudança de caráter de todos os que crêem no Evangelho. No capítulo 4, Ele explica o caráter do seu ministério e como ele conduz a sua vida e proclama o Evangelho, focalizando e instruindo que o alvo principal do seu ministério é que Cristo é o Senhor. Fica explícito nos versos 10 e 11, onde Paulo fala acerca de experimentar a vida e a morte de Jesus em seu próprio corpo, de maneira concreta. Uma vez que ele era exposto diariamente a aflições, açoites e prisões via-se continuamente vulnerável a morte. Uma vez que o apóstolo proclama o Senhor crucificado e ressurreto descobre que o que é proclamado em sua mensagem também se torna exemplificado em seu corpo. Por isso, diariamente ele é submetido e levado a circunstancias que o leva para a morte, mas por outro lado, ele é constantemente sustentado, vitorioso, pela experiência pessoal, advinda da ressurreição de Jesus Cristo que opera em seu corpo mortal. Dessa forma, quando ele fala que em si opera a morte, ele está dizendo que é constantemente levado a morte por ser testemunha viva de Cristo, mas que portanto, opera diariamente a vida de Cristo em sua vida, não apenas como instrumento de sustentação ou de consolo, mas também em que o Senhor vai operar por meio dele gerando vidas a outras pessoas. Portanto, enquanto ele se expõem a morte, as pessoas que crêem no evangelho ganham a vida.

domingo, 8 de abril de 2012

JAMAIS PERCA A ESPERANÇA

“Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hebreus 10:22-23) A esperança é uma expectativa confiável. É a espera de algo que se deseja muito. Essa esperança bíblica, como expectativa confiante, é possível, não importa os temperamentos ou as circunstâncias, quando ela é depositada no Deus vivo que intervém na vida do homem, pois Ele é digno de confiança e, por isso, manterá as suas promessas. Essa esperança significa tanto o ato de esperar (permanecermos em prontidão e expectativa), quanto o que se espera (que é a manifestação real daquilo que aguardamos). Por isso, a esperança genuína não é pensamento fantasioso, história da carochinha, mito ou utopia, mas uma firme segurança em algo não visível e ainda futuro. Essa esperança vem de Deus e, portanto, é inseparável da fé. É isso que o autor aos hebreus está dizendo, quando ele fala que devemos chegar em “inteira certeza de fé”, e “retermos firmes a confissão de nossa esperança”. Ou seja, devemos segurar com mãos fortes, com confiança a esperança, para que assim não venhamos perdê-la, uma vez que ela irá se concretizar, pois Fiel é o que promete. Pois a Esperança é um fato. Portanto, não deve haver variações de dúvidas de que o acesso será obtido, que a promessa será cumprida. Aqui o autor não somente é claro quanto à possibilidade da plena certeza, como também toma por certo que ela está presente em todos os adoradores que fazem uso desse “novo caminho”. Pois a esperança é manifesta em atos concretos, “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14:7). Ainda que a árvore seja cortada, não estará totalmente destruída, mas brotará e não cessarão os seus renovos. Muitas vezes nos encontramos como árvores caídos ao chão, cortadas, totalmente desperançosos e sem expectativa, no entanto, devemos continuamente esperar em Deus, pois a sua justiça e amor nos renovará. Pois a esperança além de ser manifesta em atos concretos também é um fato firme. Uma vez que foi o próprio Deus que por meio do seu Espírito derramou sobre os nossos corações a sua esperança para que não sejamos confundidos por coisa alguma. A esperança é a certeza da vitória, por isso que devemos reter firmemente a confissão da nossa esperança, pois o nosso Deus responde a todos que tem esperança, assim como fala o salmista: “Esperei com paciência (esperança) no Senhor, Ele ouviu o meu clamor e se inclinou para mim” (Sl. 40:1). Essa esperança que se torna real quando permanecemos em prontidão e expectativa, faz não só com que Deus nos ouça, mas também responda aos nossos anseios. É por isso, que a esperança em Deus é motivação para alegria e regozijo, pois ele nos enche de vida e livra nossa alma da morte. Portanto, bom é esperarmos em Deus, bom é depositarmos nossa confiança nEle. Com Deus a vitória é garantida, sem Deus não passa de mera possibilidade. Uma vez que a esperança é o cumprimento das promessas futuras, como nos diz: “...pois fiel é o que vos prometeu...”. Toda a epístola olha para o futuro e oferece glórias do porvir que brilham mais do que as glórias do passado. Por isso, a exortação é feita para que agarremos com firmeza essa confissão esperançosa, uma vez que o homem sem esperança não passa de um ignorante e egoísta sem expectativas de algo posterior superior a tudo que se vive nessa terra. Creia que a esperança não será frustrada, uma vez que existe um final feliz para aqueles que esperam em Deus, pois a sua esperança, será concretizada com o cumprimento das promessas de Deus. A nossa esperança deve está fundamentada e alicerçada sobre a graça de Deus mediante a fé, que é garantia da salvação de nossas almas. Ela está disponível gratuitamente a todos que quiserem e se submeterem a ela. Uma vez feito isso, teremos pleno gozo na manifestação da glória de Deus. Portanto, é comem em determinadas situações tendermos a depositar a nossa esperança (confiança) em coisas vãs que não nos garante segurança e nem certeza de realização de nossos desejos. Confiamos em nossa instabilidade financeira, nossa influência social, nossa força.... Mas o profeta Jeremias diz: “maldito o homem que deposita sua esperança no homem e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor” (Jr. 17:5). Essa esperança é vã e maléfica ao próprio homem. No entanto, devemos hoje seguir a instrução que a Palavra do Senhor nos ensina, retendo firmemente a nossa confiança em Deus, porque Ele sim é poderoso e Fiel cumpridor das suas promessas.